No Dia Nacional de Luta pela Jornada de 6h para Todos (11 de agosto), o Sindicato realizou na manhã desta quinta-feira manifestação em 23 agências e departamentos do Banco do Brasil em Campinas, envolvendo 808 funcionários. Além de reuniões nos locais de trabalho, fixação de cartazes, o Sindicato distribuiu adesivos e carta aberta. “O movimento teve adesão dos funcionários de 8h, que hoje devem cumprir tão somente a jornada da categoria (6h), garantida em lei. Inclusive todos estão trabalhando com adesivo alusivo a luta”, destaca o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.
Conquistada em 1933, a jornada de 6 horas vem sendo sistematicamente descumprida pelo Banco do Brasil. O que configura completa ilegalidade, comprovadas pelas recentes decisões da Justiça favoráveis aos trabalhadores bancários. A questão, na verdade, é tratada com descaso pela diretoria do Banco que, em junho do ano passado, assumiu compromisso em solucionar a ilegalidade, mas até agora não apresentou nenhuma proposta concreta.
23 agências e departamentos na luta: Bonfim, Governador Pedro de Toledo, Centro, Dr. Quirino, Carlos Gomes, Glicério, Barão de Itapura, Guanabara, Unicamp, Paula Bueno, Taquaral, Vila Industrial, Trevo, Barão Geraldo, Santa Genebra, Norte Sul, Conceição, Benjamin Constant, Cambuí, Maria Monteiro, Proença, Anhanguera, Amoreiras e Departamentos.
Propostas dos funcionários do BB sobre jornada de trabalho:
09/09/2011
Dia de Luta no BB
Jornada de 6H
– 6 horas para todos os comissionados sem redução de salários
– Contratação de mais 5 mil funcionários;
– Todos os aplicativos de trabalho no BB devem ser vinculados ao ponto eletrônico;
– Integração de 15 minutos de intervalo na jornada;
– CABB – Integração de 20 minutos de descanso na jornada;
– Caixas – pausa de 10 minutos a cada hora de trabalho;
– Concessão de um folga para provas de certificação;
– Garantir o estudo para certificações dentro do horário de expediente;
– Horas extras com pagamento de 125% da hora normal;
– Fim da compensação de banco de horas do SISBB e pagamento de 100% das horas extras para todos;
– Reclassificação de todos os dias de greve dos anos anteriores (2005 a 2010)
Fotos: Júlio César Costa