
Pressionada pela greve forte, a Fenaban apresentou no 18º dia da paralisação nacional, sexta-feira, dia 14, nova proposta de acordo coletivo. Entre os principais pontos, reajuste de 9% (aumento real de 1,5%), piso salarial de R$ 1.400,00 (aumento real de 4,3%), PLR de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.400,00 (reajuste de 27,2%) e teto da parcela adicional da PLR de R$ 2.800,00 (reajuste de 16,7%). A proposta inclui ainda cláusulas que coíbe o transporte de numerário por bancários, fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral, e não desconto dos dias parados, que serão compensados até o dia 15 de dezembro; eventual saldo após esse período será anistiado. Com relação aos bancos federais, o Comando Nacional dos Bancários também negociou, na mesma sexta-feira, as questões específicas. Diante das novas propostas – antes da greve o reajuste era de 8% e ao retomar a negociação na última quinta-feira, dia 13, a Fenaban propôs 8,4% – o Comando orienta aprovação das propostas negociadas com Fenaban, BB e Caixa Federal.
Assembleia hoje, dia 17
A greve continua hoje, 21º dia, e ao final da tarde, às 18h, o Sindicato realiza assembleia na sede. “A proposta da Fenaban, que vale para os bancos privados e públicos, reflete o poder de mobilização da categoria. A orientação do Comando é pela aprovação tanto da proposta da Fenaban quanto das propostas específicas do BB e Caixa. A decisão, no entanto, cabe aos bancários. Por isso, é fundamental a participação de todos na assembleia de segunda”, avalia o presidente do Sindicato e integrante do Comando, Jeferson Boava.