Os sindicatos apontaram ao Banco do Brasil uma série de problemas que o novo programa de metas, denominado Sinergia, tem gerado na rede de varejo; principalmente no que se refere à forma como as unidades serão avaliadas em seus resultados, ao final de cada semestre. Para os sindicatos, que se reuniram com o BB no último dia 13, a individualização das metas nas carteiras de clientes é um ponto crítico. Segundo gestores, o acordo de trabalho anterior possibilitava gerir e acompanhar a evolução dos resultados na unidade como um todo, mas agora isso não é mais possível. “Reside neste ponto um grave problema. Não aceitamos a individualização de metas, muito menos a existência de ranking”, analisa o presidente do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS, Jeferson Boava, presente na discussão sobre o programa de metas.
Jornada de 6h
Após debater o Sinergia, os sindicatos cobraram negociação da jornada de 6h para os comissionados sem redução de salário. Inclusive, os sindicatos decidiram realizar novo Dia Nacional de Luta pela Jornada de 6h no próximo dia 28; o primeiro aconteceu no último dia 6. Além da jornada, o Dia será para exigir melhorias no plano de carreira e soluções para os funcionários oriundos de bancos incorporados. “Neste momento, temos que intensificar a mobilização. E não vamos aceitar nada sem ampla discussão”, destaca o presidente Jeferson.
Saúde
Durante a reunião os sindicatos afirmaram que aguardam uma resposta do Banco com relação à posição de seus representantes indicados no Conselho Deliberativo da Cassi para votarem a adequação da caixa de assistência em relação à resolução 254, da Agência Nacional da Saúde. O conselho se reunirá na semana de 19 a 23 deste mês. Foram discutidas também questões regionais, como a retirada de portas giratórias em função do projeto Nova Ambiência e a questão do assédio moral. O BB respondeu que está respeitando a legislação local em relação às portas de segurança.