
O Sindicato realizou reuniões nas agências Centro e Amoreiras do HSBC, em Campinas, para esclarecer e, ao mesmo tempo, debater a rodada de negociação com o Banco, ocorrida na segunda-feira, dia 4. Durante as reuniões os diretores do Sindicato distribuíram o jornal Análise, editado pela Contraf-CUT. Nas demais agências do HSBC, apenas distribuição do jornal Análise.
O resultado da primeira rodada de negociação após visita do novo presidente do HSBC no Brasil, André Beltrão, à Contraf-CUT, realizada no dia 8 de maio, foi frustrante. Na pauta, temas como emprego, o não desconto dos programas próprios de remuneração (PPR/PSV) na PLR e previdência complementar. “O HSBC negou tudo”, resume a diretora do Sindicato, Gisele Paifer, que participou da negociação. O Banco não concorda em contratar novos funcionários, principalmente na área de atendimento. Inclusive apresentou o projeto piloto da máquina assistente de caixa, que está sendo implementado em Curitiba e São Paulo. “Ressaltamos que esse projeto poderá gerar mais demissões; sem falar no acúmulo de funções para os cargos de tesoureiro e gerente administrativo e na segurança. Inclusive indagamos se o projeto implicaria no fim das portas giratórias, mas os representantes do Banco na mesa remeteram o assunto para a área de segurança”, frisa a diretora Gisele.

Quanto à remuneração, o HSBC informou que manterá o desconto do PPR B e D na PLR, que atinge a área de serviços e retaguarda. No que se refere à previdência complementar, o HSBC informou que o novo benefício para os que têm renda superior a R$ 3.500,00, apresentado unilateralmente, não é discriminatório. “O plano contempla parte dos funcionários; portanto, pode-se afirmar que é uma forma de segregação. Reivindicamos o benefício a todos os funcionários”, destaca a diretora Gisele. Segundo ela, o HSBC negou que cobra dos caixas metas de vendas e disse que desconhece o monitoramento do tempo de fila feito por regionais, que exige o cumprimento de 15 minutos mesmo onde tem somente um caixa. “Denunciamos que tem gerentes administrativos abrindo caixa para esconder o problema da falta de pessoal”.