Os desmandos da atual gestão do Banco do Brasil foram denunciados na Câmara dos Deputados, no último dia 5 em Brasília. Uma comitiva de dirigentes da Contraf-CUT visitou vários gabinetes e discutiu os problemas provocados pela diretoria do BB; entre eles, o plano de funções comissionadas implantado no dia 28 de janeiro último sem debate algum. Durante a visita aos parlamentares os dirigentes entregaram o panfleto intitulado “Banco do Brasil lucra, mas gestão põe em risco o futuro” (clique).
A atividade do último dia 5 abriu a campanha definida na última reunião do Comando Nacional dos Bancários, realizada no dia 22 de fevereiro, que tem como objetivo intensificar a mobilização dos funcionários e alertar o governo e a sociedade sobre os riscos de gestão temerária e do futuro passivo trabalhista decorrente dos desmandos da administração do BB.
Reunião no Dest
Na manhã da última quarta-feira (6), um dia após a visita aos parlamentares, os sindicatos comandados pela Contraf-CUT se reuniram com representantes do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest), no Ministério do Planejamento, onde apresentaram a mesma denúncia contra o BB. No período da tarde da mesma quarta-feira, os dirigentes sindicais se reuniram com o assessor especial do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopes Feijóo. Na pauta, os desmandos do BB. Feijóo se comprometeu em apurar as denúncias.
Calendário
6 de março – em conjunto com a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, haverá um ato no Ministério da Fazenda e a busca de interlocução com o ministro Guido Mantega para tratar das questões do BB.
Primeira quinzena de março – elaboração da revista O Espelho – Especial Plano de Funções.
20 de março – novo dia nacional de luta.
Março e abril – campanha nacional em todas as bases sindicais para denunciar os problemas causados pela gestão do BB tanto ao corpo funcional quanto ao governo e sociedade, com plenárias e eventos de divulgação.
Maio– Congressos dos funcionários de bancos públicos de 17 a 19, em São Paulo.
Fonte: Contraf-CUT