Um dos grandes problemas que atinge tanto a mulher quanto o homem está relacionado às doenças e transtornos mentais, causados por excessivas pressões por vendas de produtos bancários, que muitas vezes desembocam para o assédio moral.
Embora sejam fenômenos recentes, os assédios moral e sexual no local de trabalho estão muito presentes no dia a dia, e as vítimas, na maioria dos casos, são mulheres. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam que 52% das mulheres economicamente ativas já foram assediadas sexualmente.
“As mulheres muitas vezes são pressionadas ou induzidas a utilizarem dos atributos físicos para facilitar a venda de produtos. É muito comum ouvir relatos de bancárias que dizem serem ‘instruídas’ a aumentarem o decote para aumentarem as vendas”, afirma Deise. “Isso impacta negativamente na imagem e na saúde da mulher. Primeiro porque expõe as mulheres a algumas situações de violência já bastante conhecidas como o assédio sexual no trabalho, que quando frustrado gera um outro tipo de assédio, o moral”, salienta Ivone.
“Queremos que as mulheres sejam valorizadas e reconhecidas pelo seu profissionalismo, pela sua capacidade e pelo investimento na formação e qualificação. Por isso, precisamos nos organizar em todos os cantos do Brasil, de modo a denunciar e pressionar para que o assédio não ocorra mais”, ressalta a secretária-geral da Contraf-CUT.
11/03/2013
Meta, mulheres e assédio: relações perigosas no local de trabalho
Saúde