O Santander negou suspender a implantação dos novos modelos dos planos de saúde dos funcionários, durante reunião com os sindicatos ontem (17/12), em São Paulo. As alterações foram implementadas em novembro último e terão impacto sobre cerca de 2.200 aposentados e aproximadamente 3.400 demitidos (dois anos nos planos após o desligamento) a partir de janeiro de 2014.
Além do reajuste médio de 28,5%, o Santander promoveu alterações profundas nas regras dos aposentados, cujas contribuições a partir de 2014 passarão a levar em conta a faixa etária e irão quase triplicar ao final do prazo de cinco anos.Os sindicatos não aceitam as mudanças. Aliás, o Banco havia assumido compromisso de negociar com o movimento sindical antes das medidas serem implantadas. ”Essas mudanças aumentarão os custos, sobretudo para os aposentados e, certamente inúmeros colegas não terão condições financeiras de arcar com os novos valores”, avalia o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Cristiano Meibach.
E mais: apesar de reivindicado pelos sindicatos na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), realizada no dia 27 de novembro, os representantes do Santander não forneceram cópia dos contratos dos planos nem dos estudos atuariais que embasaram os novos valores. ”Se a via negocial não equacionou o problema, vamos à Justiça para defender os direitos dos funcionários em atividade e aposentados”, destaca o diretor Cristiano Meibach.
18/12/2013
Santander nega suspender implantação dos novos planos de saúde
Reajuste médio de 28,5%; alterações profundas nas regras dos aposentados