O presidente do Sindicato, Jeferson Boava, em debate com os vereadores de Mogi Mirim ontem (17/11), defendeu o projeto de lei que trata da instalação de novos dispositivos de segurança nas agências bancárias da cidade. Jeferson Boava destacou que medidas para inibir assaltos e ataques à caixas eletrônicos, assim como proteger a vida de clientes, usuários e bancários, devem ser adotadas o mais rápido possível. “Novos dispositivos de segurança garantem a vida e o patrimônio. Conclamo os vereadores a aprovarem o projeto de lei dentro de um prazo curto, de forma urgente”. Em outro momento de sua fala, o presidente do Sindicato, que esteve acompanhado dos diretores Vagner Mortais e Danilo Anderson, ressaltou que “além de portas giratórias e biombos, é necessário a instalação de câmeras de vídeo nas áreas internas e externas das agências, com sistema de monitoramento e gravação eletrônicas de imagens, em tempo real, através de circuito fechado de televisão, interligado com uma central de controle fora do local monitorado. Em outros termos, Sindicato quer mais proteção, mais segurança”.
O debate na Câmara de Mogi Mirim foi proposto pelo vereador Laércio Rocha Pires e aprovado em sessão realizada no último dia 3. Inclusive o vereador Pires reapresentou o projeto de lei baseado no modelo proposto pelo Sindicato no dia 11 de abril de 2011, durante o lançamento daCampanha por Mais Segurança nos Bancos, que aconteceu em Mogi Mirim. Naquele ano a Câmara não aprovou o projeto de lei do vereador Pires. Hoje o projeto já é lei em várias cidades da base do Sindicato, menos naquela onde foi realizado o lançamento da Campanha. “Esperamos que os vereadores, depois de três anos, votem a favor do projeto de lei, que visa garantir a vida das pessoas que utilizam e dependem do serviço bancário”, frisa o diretor regional da subsede do Sindicato, Vagner Mortais. Cabe lembrar que o modelo de projeto de lei foi elaborado pela Contraf-CUT em parceria com a CNTV.
O que prevê o projeto de lei
O texto base estabelece a instalação de porta giratória com dispositivo detector de metais em todas as agências; armários para uso de clientes/usuários; vidros laminados resistentes a impactos e a disparos de armas de fogo nas fachadas externas e divisórias internas das agências e postos de serviços; sistema de monitoração e gravação eletrônicas de imagens, em tempo real, através de circuito fechado de televisão, interligado com uma central de controle fora do local monitorado; câmeras para captar imagens em todos os acessos destinados ao público, em todos os caixas, autoatendimento, incluindo calçadas externas e estacionamento; divisórias opacas entre caixas e caixas eletrônicos; e biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, bem como na área dos terminais de autoatendimento.
Fonte: Contraf-CUT e CNTV
Foto: Holofoco