Os ataques a bancos subiram 7% em 2014 e alcançaram 3.150 ocorrências em todo o país, uma média de 8,63 por dia. Desses casos, 2.373 foram arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos (muitos com uso de explosivos), o que representou um crescimento de 13,8% em relação a 2013. Já os assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, somaram 777, uma redução de 9,5% na comparação com o ano anterior. Em 2013 foram verificados 2.944 ocorrências. Já no primeiro semestre de 2014 foram apurados 1.693 ataques, sendo 1.290 arrombamentos e 403 assaltos. Desde o início da pesquisa, em 2011, o crescimento dos ataques foi de 95,4%. Nesses quatro anos, os arrombamentos aumentaram 147,4% e os assaltos tiveram elevação de 19%.
Os dados são da 8ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Federação dos Vigilantes do Paraná (Fetravisp), com apoio técnico do Dieese, lançada no último dia 27, a partir de notícias da imprensa, estatísticas disponíveis de secretarias de segurança pública dos estados e informações de sindicatos e federações de vigilantes e bancários.
O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR).
O número de casos foi certamente ainda maior devido à dificuldade de levantar informações em alguns estados e pelo fato de que muitas ocorrências não são divulgadas.
Fonte: Contraf-CUT