O Banco do Brasil se limitou em repetir “não” para várias reivindicações da pauta específica durante a segunda rodada de negociação, realizada hoje (30) com o Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo.
O BB não concorda com a incorporação de escriturários ao Plano de Cargos e Remuneração (PCR); não aceita a adoção do índice de 6% nas faixas da carreira de antiguidade; negou novas contratações e pagamento de Verba de Caráter Pessoal (VCP) para funcionários envolvidos em processos de reestruturação. E mais: o Banco do Brasil não concorda em adotar a Norma Regulamentadora 17 (NR 17) para os funcionários lotados no chamado Banco do BB Digital. A norma estabelece, entre outras medidas, pausa de dez minutos para cada 50 trabalhados nas atividades de entrada de dados.
Economus: O BB também disse não à abertura de processo de negociação sobre o deficit do Economus (previdência complementar e assistência à saúde dos funcionários oriundos da Nossa Caixa).
Em análise: O BB informou que está analisando reivindicações como reclassificação de faltas em decorrência de greve; pagamento dos vales refeição e alimentação para as licenças maternidade e saúde; e remuneração do gerente de relacionamento.
Mesas temáticas: Para o BB é possível instalar duas mesas temáticas: saúde e conflitos no ambiente de trabalho. Porém, negou instalar uma mesa sobre carreiras técnicas.
Avaliação
Para o diretor do Sindicato e vice-presidente da Federação dos Bancários de SP e MS, Jeferson Boava, que participou da rodada de negociação, “a direção do BB frustra o conjunto dos funcionários quando vem para a mesa de negociação e não apresenta proposta global, limitando-se a um festival de não”.
Rodada: A data da terceira rodada não foi definida.