O processo se encontra em fase de execução. No momento, a Justiça liberou os valores incontroversos (aqueles que o BB entende como devido) para nove funcionários, que totalizam R$ 2.762.434,26. Em breve, o Sindicato inicia o repasse dos valores devidos. Independente da liberação do valor citado, a execução processual segue em curso, onde se discute o pagamento de valor complementar.
Para o diretor Jurídico do Sindicato, Marcelo Lopes de Lima, “mais uma vitória contra o Banco do Brasil. Em abril deste ano, o banco pagou as 7ª e 8ª horas como extras aos assistentes B em unidades de apoio na base do Sindicato, após 11 anos de batalha judicial. Agora foi a vez dos analistas A, depois de uma década. A via judicial recuperou direitos para os bancários. Vencemos, de novo”.
Histórico: Em 2012, o escritório LBS Advogados, que assessora o Sindicato, ingressou ação coletiva pleiteando a descaracterização do cargo de confiança para os funcionários que exercem a função de “Analista A em Unidade de Apoio” e o pagamento das 7ª e 8ª horas como extras. A juíza Rosana Fantini, da 8ª Vara do Trabalho de Campinas, decidiu favorável aos bancários.
O Banco do Brasil recorreu ao TRT de Campinas/15ª Região e o desembargador Wilton Borba Canicoba manteve a decisão da 8ª Vara; na sequência, o BB recorreu ao TST (Brasília), onde foi mantida as decisões das instâncias inferiores, em 2019. A execução processual teve início em 2020 e o valor incontroverso foi liberado recentemente.