A Controladoria Geral da União (CGU) solicitou aos funcionários do Banco do Brasil a declaração de bens, em e-mail enviado no dia 14 deste mês de julho. A declaração deve ser feita pela plataforma eletrônica e-Patri; inclusive pelos empregados da Caixa Federal.
Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, “Eles (CGU) querem ver se existe conflito de interesses na formação de renda do agente público. Nós entendemos isso. Então, faz sentido solicitar esse cadastro para diretores, agentes da presidência, mas não faz sentido para um funcionário normal”.
Já a diretora do Sindicato e integrante da CEBB, Elisa Ferreira, destaca que “medidas de combate à corrupção e que visam dar transparência na gestão pública, no governo federal, é uma necessidade, dever. Porém, não podemos aceitar os sigilos impostos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Exemplo: sigilo de 100 anos para informações sobre visitas de pastores ao Palácio do Planalto”.
Ou mesmo o sigilo também de 100 anos imposto pela Receita Federal “no processo que descreve a ação do órgão federal para tentar confirmar uma tese da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) com objetivo de anular a origem do caso das “rachadinhas” do filho do presidente da República”, segundo o jornal Folha de S. Paulo (edição de 14/07/22).
A seguir Nota do escritório LBS Advogados, que presta assessoria ao Sindicato.