A Comissão de Empresa (CEBB), que representa os sindicatos, cobrou a convocação dos aprovados no último concurso e fim da terceirização via correspondentes bancários (Coban), durante a segunda rodada virtual de negociação da pauta específica com o Banco do Brasil, nesta quarta-feira, 27 de julho. Em debate, emprego e terceirização.
E mais: A CEBB reivindicou a realização de novo concurso em 2023, visando atingir a contratação de 10 mil novos funcionários. Hoje o teto de contratações autorizado pela Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) é de 94.955 funcionários. O BB tem 89.173 funcionários.
Em resposta à CEBB, o banco assumiu compromisso em dar posse a 849 candidatos aprovados em recente concurso até o final deste ano; 2.977 já foram empossados.
Adoecimento: Para a diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEBB, Elisa Ferreira, que participou da rodada, a posse dos concursados, assim como a realização de novo concurso, é uma necessidade. “A falta de funcionários tem resultado em excesso de trabalho, em adoecimento. Sem falar no atendimento à toda população, principalmente por ser um banco público, instrumento de combate às desigualdades regionais e também de política pública de vários programas governamentais”.
Correspondente bancário: A CEBB apresentou várias denúncias sobre a atuação dos correspondentes bancários no autoatendimento e dentro de agências; inclusive utilizando equipamentos da instituição financeira pública, o que contraria a Resolução 4.935 do Banco Central (Bacen). “Denunciamos também a falta de ética constatada em algumas localidades, onde os funcionários eram orientados a encaminhar clientes aos correspondentes. Além de atendimento precário, taxas mais caras. Na prática, expulsão de clientes do banco público”, observou Elisa Ferreira. O BB informou que irá acompanhar as denúncias.