A Participação Complementar nos Resultados (PCR) do Itaú será de, no mínimo, R$ 1.800,00. O valor foi assegurado em rodada de negociação entre os sindicatos e o Banco, realizada no último dia 16, em São Paulo. O pagamento será efetuado em uma única parcela, junto com a primeira parte da Participação nos Lucros e Resultados (PCR), após o fechamento da Campanha Nacional. No dia da negociação o Itaú propôs pagamento em duas parcelas; no dia seguinte aceitou a proposta dos sindicatos e anunciou pagamento integral numa única vez.
Os sindicatos garantiram também aumento das bolsas de estudo, que passam das atuais quatro mil para 5.500 (cinco mil para funcionários do Banco, sendo mil preferencialmente para portadores de deficiências especiais; e 500 para os trabalhadores das demais empresas da holding). A bolsa corresponde até 70% do valor da mensalidade, limitado ao máximo de R$ 320,00. Os bancários contemplados receberão 11 parcelas, retroativas a fevereiro deste ano.
Para o vice-presidente do Sindicato e integrante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Mauri Sérgio, que participou da rodada, a garantia de uma PCR equivalente a R$ 1.800,00 representa um avanço na atual conjuntura. “O processo de negociação foi complicado. Em função da onda de demissões, o debate emperrou, travou. Para ilustrar, a última rodada ocorreu no dia 23 de abril e o Itaú insistia em pagar apenas R$ 1.600,00. Conseguimos romper algumas barreiras e garantir o valor de R$ 1.800,00. Sem falar no aumento no número de bolsas”. O acordo negociado no último dia 16 tem validade de 12 meses.