05/10/2009
Sem proposta, greve mantida. Hoje, ampliar paralisação
Falta de respeito
iante da recusa da Fenaban em não propor nada de novo, depois de dois dias de negociação, os bancários reunidos na última sexta-feira, dia 2, em assembleia na sede do sindicato, decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Hoje, oitavo dia útil, é preciso resistir, manter e ampliar a paralisação em Campinas e Região. Pressionado pela greve, a Fenaban recuou no último dia 29 e aceitou voltar à mesa de negociação com o Comando Nacional dos Bancários na última quinta-feira, dia 1º. Depois de nove horas, a rodada foi suspensa e retomada no dia seguinte, sexta-feira 2. Após cinco horas, impasse. Os bancos durante dois dias não foram capazes sequer de apresentar uma nova proposta de PLR; apenas se limitaram em reapresentar o modelo de PLR rejeitado no dia 17 de setembro. “Os bancos mantiveram a mesma postura demonstrada antes da greve. O que não avança. Entramos em greve para construir uma nova proposta e vamos continuar mobilizados. Queremos nova PLR, aumento real, valorização dos pisos, garantia de emprego, entre outras reivindicações”, destaca o presidente do sindicato, Jeferson Boava, integrante do Comando Nacional, que esteve presente nas duas rodadas de negociação com a Fenaban.
Nova rodada – Segundo a Contraf, a Comissão de Negociação da Fenaban informou na última sexta-feira que os presidentes dos bancos vão se reunir, provavelmente nesta segunda-feira, para avaliar a possibilidade de formular uma nova proposta. Após a reunião, a Comissão vai entrar em contato com o Comando Nacional para agenda nova rodada. Enquanto isso, greve neles.
Quadro – Na última sexta-feira, sétimo dia, 279 locais de trabalho foram fechados, sendo 148 em Campinas e 131 em 19 cidades da região. “O que mostra que a greve permanece forte e amplia a cada dia”, avalia o presidente Jeferson. Na última quinta-feira, a greve atingiu 269 locais.