O setor agrega os caixas e a área de tesouraria das agências e passa por reformulações que afetam diretamente a rotina dos trabalhadores, com novas funções.
“É preciso pensar em soluções que preparem esses funcionários para novas tarefas, como capacitação, especializações, para tarefas mais complexas como DJO (pagamentos de alvarás judiciais) e RAO (recuperação de ativos) e novo plano de cargos”, explica a dirigente do BB no Sindicato, Elisa Ferreira, que participou da reunião como representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB SP-MS).
Neste cenário, a reunião tratou de temas prioritários na PSO entre os quais a manutenção da incorporação da gratificação (que hoje está mantida por força de liminar conseguida pela Contraf-CUT) dos escriturários que atuam como caixas.
“É grande preocupação do movimento sindical com a manutenção salarial desses funcionários”, destaca Elisa.
A reunião também abordou a necessidade de ampliar as contratações do setor e do BB oferecer plano de cargos para os funcionários da PSO, bem como condições para os trabalhadores mudarem de área.
Essas medidas, segundo Elisa, seriam uma resposta às mudanças que ocorrem no setor, como a diminuição de autenticações e de trabalhos tradicionalmente realizados pelos caixas.
“Dar ferramentas de trabalho adequadas para que funcionários não se vejam obrigados a usar o celular pessoal, por exemplo, também é algo pedido pelos representantes dos trabalhadores, além de formas de combater ao assédio moral, que é resultante de uma política de gestão de pessoas que sobrecarrega o funcionalismo.”
O banco respondeu que dará retorno sobre as questões apresentadas na primeira semana de julho.
Datas das próximas mesas permanentes temáticas:
12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);
20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidade;
11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;
28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).