Os representantes dos trabalhadores cobram da CAIXA respostas claras sobre as principais demandas apresentadas em reuniões anteriores.
Um exemplo é justamente a questão da designação da função por minuto para os caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor, que inviabiliza o trabalho, gera tensão, adoecimento e prejuízo aos trabalhadores.
Para o movimento sindical, a função por minuto é uma atividade que não conta para nada na carreira dos empregados, sem contar a questão dos reflexos de final de semana, PLR, férias e afins, além da sobrecarga de trabalho e da cobrança de vendas.
Também foi solicitada na reunião desta terça a inclusão da “pausa de 10 minutos” como objeto das Comissões de Conciliação Voluntárias (CCVs).
Outro ponto importante que ficou sem resposta é sobre o banco estar reduzindo a jornada de tesoureiros de oito para seis horas, com alteração proporcional do salário e a orientação para que não sejam autorizadas horas-extras para estes profissionais.
Porém e apesar da existência de decisão judicial para que a Caixa diminua a jornada da função, a redução dos salários foi uma liberalidade tomada pelo banco, uma vez que as ações judiciais não mencionam alteração salarial.
Ainda na reunião anterior, o banco havia dito não existir orientação neste sentido e que era preciso analisar casos específicos.
A Caixa também não respondeu sobre a exclusão das funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor do “time de vendas” e tampouco sobre a revisão do Programa Qualidade de Vendas (PQV), que, ao invés de ser educativo está sendo usado como ferramenta de punição aos empregados quando existe uma venda “indevida”.
A representação sindical reforça a necessidade de solucionar o quanto antes tais pontos e promete seguir pressionando o banco.