O acordo atual perderia a validade nesta quinta-feira (31). Uma das novidades é o aumento de 10% de abatimento, considerando as faixas de horas realizadas pelos funcionários no semestre.
Integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a diretora de nosso Sindicato, Patrícia Bassanin, lamenta que o Banco não tenha concedido anistia total, reivindicação defendida pelo movimento sindical em inúmeras mesas de negociações, mas ressalta que a prorrogação trouxe avanços para solucionar o impasse.
“Nós, da representação, por um longo período e de forma exaustiva, pedimos a anistia. O Santander foi o único Banco que não anistiou essas horas e, sem outra alternativa, a saída foi mais insistir na prorrogação, porém com um percentual de abono maior do que o acordo passado e, o que é mais importante, com a garantia de que essas horas não serão descontadas dos salários dos trabalhadores.”
Para os representantes dos trabalhadores, o Banco deveria entender que o saldo de horas de muitos bancários ocorreu porque ficaram impossibilitados de trabalhar presencialmente no período, ou mesmo em home office, porque não foram dadas condições para o trabalho remoto.
Além, muitos desses trabalhadores eram do grupo de risco para a covid-19, como gestantes, idosos, pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência. “Agora temos até março para continua buscando uma melhor solução com o Santander”.
Percentual de Desconto: Como ficou?
Com a prorrogação, haverá um percentual de desconto no saldo, a depender de horas compensadas limitada a 2 horas por dia e realizadas no período de 1º de setembro a 29 de fevereiro de 2024, nos seguintes termos:
20% para empregados que compensar de 30 a 59 horas;
30% para empregado que compensar de 60 a 100 horas;
40% para empregado que compensar de 101 a 150 horas;
50% para empregado que compensar de 151 a 180 horas.
(Com informações Contraf-CUT)