Porém, e apesar de resolver uma pendência já apontada pelo Sindicato nos últimos anos, existem ressalvas importantes para serem pontuadas: principalmente a redução obrigatória da jornada de 8 horas para 6 horas que, consequentemente, afetaria de forma proporcional os salários dos trabalhadores das funções.
“Chama a atenção o fato de ser uma migração obrigatória e que trará impacto nos salários, mesmo sendo apenas nas verbas de função (e não no fixo). O ideal seria a redução para 6 horas sem nenhuma alteração nos valores pagos”, diz Marcelo Lopes de Lima, dirigente do Sindicato.
Condições impostas pela Caixa
Ainda segundo a proposta, para retomar as nomeações efetivas de caixa, os empregados devem reconhecer que a quebra de caixa seria uma verba devida apenas aos que não exercem a função de forma efetiva.
Assim, os empregados que forem nomeados como caixa de forma efetiva não teriam o direito a pleitear a verba de quebra de caixa posteriormente.
Para os empregados que já ocupam as funções e que não possuem ações judiciais, seria proposta uma Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para “quitar” estes direitos.
O pacote da Caixa não trouxe propostas para outros problemas, como o cálculo das férias dos tesoureiros designados por prazo ou por minuto, que ocorre em desacordo com o que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e nem para as demandas dos avaliadores.
Nova reunião
Neste cenário, os representantes dos empregados apontaram as pendências e reivindicaram que a Caixa apresente os números atualizados dos empregados que exercem cada uma destas funções, de forma efetiva, por prazo e por minuto, em nova reunião, ainda sem data confirmada. A representação cobra também uma nova proposta, que de fato atenda às demandas dos empregados.
(Com informações APCEF/SP)