Ontem, dirigentes sindicais e bancários de várias cidades brasileiras (leia aqui matéria sobre paralisação na região) protestaram em agências e departamentos administrativos da Caixa.
A ideia era justamente fazer com que o Banco retomasse a negociação sobre a renovação do acordo coletivo do plano.
O debate estava pausado desde junho, mesmo com a vigência do acordo atual prevista para terminar em dezembro.
Teto de 6,5%
Além do pouco tempo para negociar um novo Acordo do Plano, os Sindicatos estão atentos às projeções da assessoria atuarial da Caixa que apontam que o plano poderá tornar-se inviável economicamente aos usuários, caso não haja a revogação do teto de custeio.
Atualmente, o limite estipulado pelo banco é de 6,5% da folha de pagamentos, o que impede que a Caixa cubra os 70% dos custos do Saúde Caixa, como está previsto no acordo coletivo específico do plano.
“Se a gente não conseguir avançar nas negociações o plano se tornará inviável, porque colegas vão sair e quem ficar terá que suportar os aumentos dos custos. Precisamos destravar as negociações para conseguirmos avançar.”, destaca a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e do Grupo de Trabalho Saúde Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. (Com informações Contraf-CUT)
Leia também matéria sobre as reivindicações do Sindicato para o Saúde Caixa.