Santander negou, mais uma vez, o pagamento de parcela adicional referente a PLR de 2008. Durante reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT), realizada no último dia 26, os dirigentes sindicais destacaram que a parcela adicional é uma valorização de quem contribuiu para o crescimento do banco. “Não dá para aceitar a política de dois pesos e duas medidas. Enquanto executivos e acionistas recebem remuneração generosa, os trabalhadores ganham como ‘prêmio’ uma PLR rebaixada, em decorrência da confusão gerada pela publicação de dois balanços diferentes. O Santander é lucrativo e os bancários exigem uma recompensa”, disse o diretor do nosso sindicato, funcionário do Santander e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na COE (Comissão de Organização dos Empregados), Cristiano Meibach. A exemplo da negociação da PLR, a discussão sobre o pacote de novas políticas para os funcionários – entre outros pontos, plano de previdência complementar e convênios médico e odontológico – não avançou. Quanto a licença maternidade de seis meses (como no BB e Nossa Caixa), o Santander remeteu a questão à Fenaban. Ou seja, disse que vai aguardar uma orientação da banca nacional.