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O
sindicato coordenou na semana passada atos de protesto contra a decisão do HSBC em fechar as agências de Morungaba e Santo Antonio de Posse, a partir do dia 20 deste mês. Na quinta-feira, dia 5, o ato foi em frente a agência do banco em Morungaba, onde os diretores distribuíram carta aberta à população. Após a manifestação, que contou com apoio de clientes e usuários, o presidente do nosso sindicato, Afonso Lopes da Silva, encaminhou documento ao prefeito Luvaldo André Flaibam, e ao presidente da Câmara de Vereadores, João Luciano Frare. Na sexta-feira, dia 6, foi a vez de Santo Antonio de Posse, onde também foram encaminhados documentos ao prefeito Norberto Olivério Junior e ao presidente da Câmara, Amarildo Barros.
O oitavo banco no ranking do sistema financeiro brasileiro (em ativos totais), segundo critérios do Banco Central, simplesmente ignorou seus clientes, usuários e funcionários ao optar pelo fechamento das duas agências. Até o momento, já demitiu um bancário em Morungaba e dois em Santo Antonio de Posse. Em recente reunião com o sindicato, o gerente regional apenas informou que os demais funcionários serão transferidos. Ou seja, os três de Morungaba serão deslocados para Itatiba; os quatro que trabalham em Santo Antonio de Posse serão transferidos para Jaguariúna e Amparo; dois para cada cidade.
A medida choca-se com as palavras do então presidente do HSBC no Brasil, Emilson Alonso, que assumiu na semana a presidência do banco na América Latina. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, edição do dia 1º de junho, avalia que a América Latina “ainda é desbancarizada, onde dois terços da população economicamente ativa, de 300 milhões de pessoas, não têm conta em banco” Seria cômico se não fosse trágico. A análise do ex-presidente do banco no Brasil, agora comandante na América Latina, na verdade não passa de pura PROVOCAÇÃO. Afinal, Morungaba e Santo Antonio de Posse serão a partir deste mês duas cidades da América Latina desbancarizadas, sem agências do HSBC que, em 2007, lucrou em nosso país nada mais nada menos que US$ 879 milhões.

Dia 5, manifestação na agência de Morungaba


 
Avaliação
Para o presidente Silva, “o sindicato é contra o fechamento das agências não apenas porque os bancários perdem seus empregos, mas também porque as duas cidades perdem renda e, ao mesmo tempo, uma fonte de crédito”.

SEEB_Campinas – Um Sindicato de Luta
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