O 31º Conecef reafirmou a luta contra a implantação da Gestão por Desempenho de Pessoas (GDP) para todos os empregados e contra a política de descomissionamento. Os delegados se manifestaram contrários a GDP porque, na prática, significa a implantação de metas individuais aos empregados; resultando em aumento da pressão e o assédio. Para os delegados, a defesa da meritocracia pela Caixa Federal é contraditória. “Os processos seletivos internos não refletem este conceito, como demonstrado na construção do banco de habilitados. Neste processo, as provas aplicadas foram realizadas sem transparência, em diferentes condições para os empregados, sem a divulgação de gabaritos e sem a possibilidade de recursos”, avalia o diretor do Sindicato, Gabriel Musso.
Para Carlos Augusto (Pipoca), também diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão Executiva de Empresa (CEE Caixa), “é fundamental trazer o tema Carreira para o centro do debate, e a tentativa de implantação do GDP nos dá essa oportunidade. Só com a mobilização dos empregados é que conseguiremos democratizar os processos de avaliação e encarreiramento na Caixa Federal”.
Não ao descomissionamento
A ausência de uma política clara de descomissionamento permite que os processos sejam também marcados pela arbitrariedade e prática do assédio. Para o diretor do Sindicato, Gabriel Musso, “diante da atual situação econômica, é inaceitável o descomissionamento, a política arbitrária da Caixa Federal. Não aceitamos nenhum descomissionamento. Nossa reação será mobilização, luta”.
O 31º Conecef foi realizado entre os dias 12 e 14 de junho em São Paulo.
07/07/2015
Conecef reafirma luta contra a GDP e descomissionamento
Caixa Federal