s empregados da Caixa Econômica Federal, reunidos em assembléia no último dia 9 no sindicato, aprovaram a proposta de acordo negociada pelo Comando Nacional dos Bancários e a diretoria do banco na noite de segunda-feira 8. Depois de uma semana em greve, que começou e terminou forte, os empregados retornaram ao trabalho com uma certeza: quem luta, conquista.O acordo, claro, não contempla todas as reivindicações, porém só surgiu depois que a greve foi deflagrada no último dia 3. No início a CEF manteve-se intransigente, autoritária. Em negociação nos dias 3 e 4 apresentou proposta. Caso fosse rejeitada iria ao Tribunal Superior do Trabalho. A ameaça, no entanto, não teve o efeito desejado. Em assembléia na sexta-feira 5, depois de uma histórica passeata pelo centro de Campinas, os empregados rejeitaram a proposta e repudiaram veementemente a ameaça de instauração de dissídio coletivo da greve no TST. Na segunda-feira 8, a ameaça se concretizou. A CEF entrou com pedido de dissídio no Tribunal, buscando a ‘ilegalidade’ da greve.