Os sindicatos e a Fenaban retomaram ontem (28) o debate sobre a pesquisa de avaliação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), durante reunião da Comissão Paritária de Saúde, prevista na cláusula 68º da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Porém, não houve consenso na definição das perguntas.
A Fenaban, inclusive, voltou atrás e negou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para discutir a pesquisa, decidido em reunião realizada no último dia 20 de setembro. Aliás, o GT foi a solução encontrada diante do impasse em definir as perguntas. Na reunião realizada no último dia 6 de julho, os sindicatos propuseram 21 perguntas e a Fenaban concordou apenas com três. Em resumo, o debate não avançou.
Para o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa, Gustavo Frias, enquanto não definir como avaliar o PCMSO, “os bancários vão continuar sendo tratados de maneira antiética e desrespeitosa pelas áreas de medicina ocupacional dos bancos”.
Adoecimento
Os sindicatos e a Fenaban iniciaram a discussão sobre os afastamentos de bancários para tratamento de saúde. A proposta é analisar as causas de adoecimento da categoria. “Metas abusivas, assédio moral, falta de funcionários estão entre as principais causas que adoecem os bancários. E, segundo o INSS, os afastamentos crescem ano a ano. É preciso implantar medidas de prevenção”, destaca o diretor Gustavo Frias.
A mesa volta a se reunir no início de 2018.
29/11/2017
Impasse na mesa de saúde
PCMSO