Os sindicatos e o Santander se reuniram no último dia 1º de agosto, em São Paulo, para discutir temas como segurança, saúde, certificação e quilômetro rodado. A presidente do Sindicato, Stela, participou da reunião como representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Segurança: Nas chamadas agências convencionais, Santander informou que irá cumprir a legislação municipal ou estadual que exige a instalação de porta giratória, com dispositivo detector de metais. Já nos pontos de atendimento (PA), sem tesouraria e caixas, somente caixas eletrônicos abastecidos por terceiros, não serão instaladas as conhecidas portas de segurança. Nestes locais, segundo o banco, será implantado um sistema mais moderno, já aprovado pela Polícia Federal. Quanto aos vigilantes, os sindicatos reivindicaram a manutenção nos PAs.
Plano de Saúde: O banco espanhol não concordou em implantar um teto de coparticipação, de R$ 200,00, proposto pelos sindicatos. Porém, aceitou analisar os casos mais críticos, evitando maiores custos aos associados. O Santander comunicou que estão disponíveis nos sites das operadoras os valores dos exames.
CPA: O Santander aceitou manter o prazo de 60 dias para o funcionário que retornar ao trabalho, após tratamento de saúde, obter a certificação.
Km rodado: O valor do quilômetro rodado passou de R$ 0,71 para R$ 0,89, recentemente, após reivindicação dos sindicatos. Na rodada deste dia 1º ficou definido que o reajuste será com base no IPCA, sempre no mês de dezembro.
DUT: Os sindicatos reivindicaram que sejam excluídas da Declaração do Último Dia Trabalhado (DUT), a ser entregue ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), as informações sobre atividades do funcionário, limitando a informar os dados previstos na cláusula 46ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O banco irá dar sua resposta na próxima rodada de negociação, ainda sem data definida.