Em ofício à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), enviado no início desta semana, o Banco do Brasil esclarece que a venda de participação acionária da União na instituição financeira não representa “perda do controle acionário”. A Contraf indagou o banco público sobre a venda, em ofício enviado no último dia 22 de agosto; no mesmo dia, a medida aprovada pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da qual faz parte o presidente do BB, foi publicada no Diário Oficial da União. O anúncio da venda ocorreu na véspera (21).
O BB afirma em seu ofício que “conforme Fato Relevante publicado em 21/08/2019, ‘comunica que por meio de Nota à Imprensa divulgada no sitio eletrônico do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, a União, no âmbito da reunião desse Conselho realizada, nesta data, manifestou a intenção de alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB, correspondente à 20.785.200 ações’. Assim, não se trata de perda do controle acionário”.
Quanto à abertura de caminho para a privatização, o banco diz desconhecer estudos no âmbito da instituição sobre este tema e que “tão somente foi informado que a União decidiu alienar a sua participação que excede ao controle acionário do BB”.