Na base do Sindicato, foram fechadas 12 agências desde janeiro deste ano. E nas agências digitais também estão ocorrendo demissões; o quadro hoje é de 291 funcionários; antes era 318.
Para um banco que lucrou R$ 26,879 bilhões no ano passado, alta de 45% em relação a 2020, não se justifica o fechamento de agências e postos de atendimento. Clientes e usuários, a população em geral, assim como os bancários, são os prejudicados.
Para o diretor do Sindicato, Vandernilson da Cunha Claro, “acelerar o processo de digitalização, como faz o Itaú, não representa mais acesso a contas bancárias. Na verdade, exclui os clientes que não têm familiaridade com o sistema virtual. E nas agências físicas que ainda estão abertas aumentaram as filas e o volume de serviços. E mais: os funcionários são cobrados para atender sem prorrogara jornada”.
“Num país com 12 milhões de desempregados, fechar agências, PABs e postos de trabalho mostra que o
Itaú não tem nenhum compromisso com o desenvolvimento do país, nenhuma responsabilidade social; busca apenas aumentar a lucratividade. Como diz o slogan publicitário, ‘Isso é muito Itaú’. É preciso mudar o foco”, avalia o diretor do Sindicato.