Entidades sindicais de representação dos trabalhadores se reuniram na quarta-feira (31) para negociar com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), uma nova redação ou a revogação da resolução 42 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR 42).
Esperava-se que a equipe do Sest apresentasse no encontro um novo texto, porém somente foram apresentados alguns pontos de mudança no texto atual.
Diante disso, as entidades sugeriram a revogação da CGPAR 42 e que uma nova resolução seja apresentada pelo Governo Federal. A ideia é que a mudança ocorra com a ajuda das entidades dos trabalhadores.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, dentre os pontos apresentados na reunião de ontem, existe a preocupação das entidades com a distinção proposta entre empresas dependentes e não dependentes e também em relação aos planos de saúde.
Para ele, “discutir plano de saúde a partir do Conselho Fiscal é minimizar o tratamento de saúde, tratando-o apenas como despesa e não como direito fundamental”.
A representação entende que, dá forma como está, a CGPAR 42, que foi imposta pelo governo anterior, afeta diretamente os planos de saúde de bancos públicos e dificulta a negociação entre a classe trabalhadora e as empresas.
A Sest/MGI se comprometeu a enviar uma nova proposta de texto para que as entidades discutam em cima do que será apresentado. (Fonte: Contraf-CUT, com informações da Fenae)