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Greve garante aumento real, mudança na PLR e reajuste de 10%
 

Assinado na última quinta-feira, dia 30, o novo acordo coletivo garante reajuste de 10% para quem ganha até R$ 2.500,00 e 8,15% para as demais faixas, aumento real (2,83% e 1,10% para reajuste de 10% e 8,15%, respectivamente, em relação ao ICV Dieese) e mudança na Participação nos Lucros e Resultados. No mesmo dia o Comando Nacional dos Bancários assinou os aditivos ao acordo com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal.
Os direitos que agora figuram no acordo foram conquistados na luta, na greve de 15 dias nos bancos privados, Nossa Caixa e BB e de 16 dias na Caixa Federal. Antes da greve, mais especificamente no dia 24 de setembro, a Fenaban propôs tão somente reajuste de 7,5% e mais nada. No dia 30 daquele mês, os bancários cruzaram os braços durante 24 horas. Mesmo assim os bancos não moveram uma palha, permaneceram calados. Na verdade, pagaram para ver e viram, de Norte a Sul, os bancários irem à luta. Na primeira semana, apostando no enfraquecimento da categoria, num possível desgaste frente à crise financeira mundial, os bancos apelaram novamente à Justiça, via interditos proibitórios.

Assinatura aditivo com BB ao lado do diretor da FEEB SP e MS, Armando.


 

Primeira derrota. Nosso sindicato, por exemplo, derrubou os interditos obtidos pelo Bradesco (Campinas e Amparo), Real e Unibanco. O que era um instrumento para impedir a greve tornou-se letra morta. O direito de greve, assegurado pela Constituição, foi garantido.
Segunda derrota

. Na segunda semana a greve permaneceu forte em Campinas e Região e no país. O Tribunal Regional do Trabalho, a pedido do Ministério Público, entra em cena e determina que as partes envolvidas resolvam a equação. No dia 16, para provocar ainda mais a categoria, a Fenaban propôs reajuste de 9% para quem ganha até R$ 1.500,00 e 7,5% para as demais faixas e não mudou a regra da PLR. O Comando rejeita a proposta na mesa e a greve foi mantida. No dia 21, caíram na real, cederam e apresentaram nova proposta, aceita pelo Comando e pelos bancários, em assembléia no dia 22. Nesse mesmo dia os empregados da Caixa decidiram manter a greve até o dia seguinte.
Na avaliação do presidente do nosso sindicato, Afonso Lopes da Silva, a greve deste ano, a mais longa desde os anos 80 do século passado, foi forte porque envolveu bancários da rede privada e pública (veja entrevista nas páginas 2 e 3). Segundo Silva, a greve foi vitoriosa porque “melhorou o índice de reajuste, valorizou os pisos e mudou a regra básica da PLR”.

O presidente Silva, ao lado da diretora do nosso sindicato, Angela, assina

com a Caixa Econômica Federal


 

Pagamento – A primeira parte da PLR será paga pelos bancos até o dia 10 deste mês. BB e Caixa pagaram no último dia 31. O Santander paga 45% do salário acrescido de R$ 483,00 e Super Ranking neste dia 7. As diferenças salariais, retroativas a setembro, serão pagas na folha deste mês.

 
 

Fotos: Júlio César Costa

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