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COEs negociam com Itaú e Unibanco

As Comissões de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e Unibanco se reúnem no próximo dia 9, terça-feira, com representantes dos dois bancos para discutir as propostas aprovadas no Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais, realizando nos dias 17, 18 e 19 de novembro. Entre as propostas, cabe destacar: suspensão imediata das demissões e das contratações; garantia de realocação interna; manutenção do funcionário na sua área de origem; fim da burocracia no Programa de Oportunidade de Carreira do Itaú; garantia dos benefícios mais vantajosos nas duas empresas; e diminuição do número de estagiários.
O Encontro Nacional aprovou ainda uma campanha unificada, que terá como eixos centrais a “Garantia de Emprego” e a “Manutenção de direitos”.
Correção – Na matéria “Campanha permanente no Itaú, Unibanco e HSBC”, publicada na página 3 da edição anterior deste jornal, não foi registrada a participação dos diretores do nosso sindicato e funcionários do Unibanco – Fátima, Alita e Donizete – no citado Encontro Nacional; apenas os nomes dos diretores dos bancos Itaú e HSBC.


Os diretores Donizete, Allita, César e Fátima em jornada de luta


 
Começa o processo de integração


N

a reunião do próximo dia 9, as COEs vão querer discutir também o processo de integração, anunciado na semana passada pelo presidente executivo do Itaú Unibanco Holding, Roberto Setubal, em comunicado aos gestores. Segundo o documento, foram criadas “…18 frentes potenciais, pelas quais começaremos a delinear a integração das nossas operações”. O presidente executivo da Holding conclama ainda os gestores “…a desenvolver o ‘nosso jeito de fazer‘ (grifo nosso), com o melhor das práticas já estabelecidas…” Roberto Setubal diz ainda que “…nos próximos dias, os grupos deverão estabelecer contato e começar a preparar a primeira rodada de apresentações para o Comitê de Integração, que será coordenado por mim…”.
A anunciada integração, claro, iria acontecer. Itaú e Unibanco estão no papel deles. Aos bancários dos dois bancos, juntos com os sindicatos, é hora de mobilização, luta.  Na reunião do último dia 11, os dois bancos descartaram fechamento de agências, porém não aceitaram assinar nenhum documento garantindo emprego e direitos.
“As 18 frentes criadas vão definir o que é bom para a Holding. Entre as medidas a serem tomadas, algumas delas poderão impactar em redução de postos de trabalho. Portanto, nesse processo de integração, nossa luta é muito clara e objetiva: garantia de emprego e manutenção de direitos. Só que sem a pressão dos bancários, o freio do rolo compressor não será acionado. O momento exige disposição para os possíveis embates e muita resistência”, avalia o diretor do nosso sindicato e funcionário do Itaú, Mauri Sérgio.
 

Fotos: Júlio César Costa

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