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A
exemplo da Fenaban, o Banco do Brasil está enrolando na mesa de negociação. Na rodada da última sexta-feira, dia 11, para discutir as cláusulas sociais (entre elas, licença-maternidade, auxílio-creche, auxílio-educação e vale transporte) e sindicais (PCCS, por exemplo), o banco alegou que não tem autorização dos órgãos competentes, como o Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) para atender as reivindicações dos funcionários. Apenas manifestou a pretensão de “acelerar o debate” sobre o piso e a ascensão por mérito e aceita fracionar as férias para funcionários com mais de 50 anos. Negou, no entanto, ampliar o vale-transporte. Para a diretora do nosso sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na negociação, o ritmo das discussões está lento. “O banco pediu mais tempo para analisar as reivindicações, deixando evidente que segue o mesmo passo da Fenaban”. Elisa destaca também que é preciso deflagrar um movimento dos sindicatos, junto com o BB, para pressionar o Dest e o Ministério do Planejamento para que sejam efetuadas mais contratações. A próxima rodada acontece nesta sexta, dia 18.
Lateralidade: mais restrição
Na rodada do último dia 1º, o BB concordou em rever a lateralidade nas agências com até sete funcionários. Ou seja, as substituições seriam pagas para qualquer cargo; inclusive os ausentes poderiam ser substituídos por funcionários de fora ou de dentro das agências. Essa informação foi repassada, vale lembrar, via correio interno. Só que um dia depois o banco retificou sua decisão, informando que somente funcionários de fora das agências poderiam substituir os ausentes. “Em resumo, a solução apontada pelo banco é ainda mais restritiva”, avalia Elisa.

 




Veja o que foi discutido na 4ª rodada

Saúde e Condições de trabalho


Metas – Os bancos afirmaram que são adequadas e que existe apenas desvio na forma de cobrança. Ou seja, não aceitaram mudar essa rotina que adoece os bancários.
Assédio moral – O Comando cobrou uma política permanente de prevenção e combate ao assédio moral, à violência organizacional, criando inclusive um canal de denúncias. A Fenaban concordou em parte. Defendem a manutenção do sigilo dos nomes dos assediadores, mesmo após a apuração dos fatos. O Comando discorda.
Reabilitação – O Comando reafirmou as proposta de saúde, com destaque para o programa de reabilitação dos adoecidos quando retornam ao trabalho. Os bancos concordam em incluir uma cláusula no acordo, desde que possam incluir também os trabalhadores afastados. O Comando discorda porque essa medida pressionaria o retorno precoce dos trabalhadores ainda em processo de recuperação da capacidade laboral.
Isonomia aos afastados por motivo de saúde – A categoria quer a manutenção por prazo indeterminado de todas as verbas salariais, como auxílio-alimentação, tíquete, vale-transporte e PLR. Os bancos negaram estender os direitos aos adoecidos, além do que já está no acordo.
Licença-maternidade – A Fenaban vai estudar a ampliação da licença-maternidade para 180 dias. Porém, observou que a proteção à maternidade é obrigação do Estado.

Segurança bancária



Comissão
– O Comando cobrou a retomada das reuniões da Comissão de Segurança Bancária. Os bancos sinalizaram com o retorno na segunda quinzena de novembro.
Transporte de valores – Quanto à proibição do transporte de valores e malote, assim como a posse das chaves dos cofres e das agências por bancários, a Fenaban não aceitou.
Adicional de risco de vida – No que se refere ao pagamento de adicional de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos – como consta no acordo dos vigilantes -, os bancos descartaram.
Igualdade de Oportunidades
O Mapa da Diversidade apontou distorções nos locais de trabalho. O Comando quer incluir no acordo as diretrizes para eliminar todos os tipos de preconceitos e discriminação. Os bancos assumiram compromisso de analisar como registrar as diretrizes no acordo.
Previdência Complementar
A criação de um plano de previdência complementar para todos os bancários não foi aceita pela Fenaban. Os bancos alegam que é um produto bancário e não pode constar no acordo.

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BB