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encemos a Fenaban, vencemos também o Banco do Brasil duplamente: aditivo específico para os atuais funcionários e aditivo do abono para os futuros incorporados bancários da Nossa Caixa.
A greve no ex-banco paulista foi exemplar, parou tudo. Antes da luta, o BB sempre desconversava na mesa de negociação. PLR para os funcionários da Nossa Caixa era totalmente descartada porque o banco, em nome de contingências, não teria lucro. Que fazer? Lutar. Mostrar que o maior banco do país comprou um rentável banco paulista e junto levou, queira ou não, um quadro funcional com histórico de luta. E isso ficou evidente em julho do ano passado, quando os funcionários discutiram a venda em encontro nacional. A partir de março último, o BB passou a dar as cartas. Na instituição comprada, claro. O discursou não ganhou mentes e corações dos funcionários como queriam e querem alguns dirigentes desavisados. 
Depois de várias reuniões nos locais de trabalho, conversas após cada negociação específica com o BB, os funcionários estavam mais do que preparados, dispostos a defender seus direitos. Resultado concreto: no último dia 7, respaldado pelos bancários, o Comando arrancou R$ 60 milhões do BB a ser distribuído linearmente entre os cerca de 14.300 bancários da Nossa Caixa. O que equivale aproximadamente a R$ 4.000,00 para cada um . É pouco? É que a mobilização conquistou, que será pago no próximo dia 16, como abono e em uma única parcela,  com tributação exclusiva.
Como observa o presidente do sindicato, Jeferson Boava, “na relação capital/trabalho, não tem colaborador, nada cai do céu. É uma guerra. Uma guerra de posição. A cada passo dado, corresponde a uma reação do adversário. Os bancários avançaram, tomaram posição e o BB, como a Fenaban, não resistiu. Cedeu sob pressão”. Jeferson lembra, no entanto, que a luta não acabou. “O abono é fruto da greve. Voltamos ao trabalho, mas temos novas jornadas pela frente e em curto período de tempo. Novembro está chegando e temos que discutir amplamente o processo de incorporação. O sindicato e os funcionários não aceitam imposição. Desde já convoco todos a manter a mobilização”.
 

Sindicato realiza reuniões nos locais de trabalho


Matéria publicada na edição 1227 – O Bancário

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