O Banco do Brasil vive um momento de reestruturação da chamada área meio, que prevê redução de quadros e corte de funcionários. Para se preparar ao esperado e desejado ‘novos tempos’, a iluminada diretoria começou a armar o circo da terceirização. O ‘canto da sereia’ já foi lançado sobre os comissionados. A proposta indecente se resume ao comissionado abrir mão de sua função; em troca, recebe o VCP por 120 dias. A DINOP foi a primeira a ser ‘contemplada’ com a grande oferta de um futuro melhor. Porém, não será a única. Tudo indica que vai atingir setores como CSO, PSO, caixas, CSL, GECEX, Nujur, Crédito, etc…
Na verdade, a diretoria do Banco do Brasil pretende realizar uma ampla e irrestrita terceirização dos serviços. Para viabilizar o sonhado Terceiro BB, a diretoria precisa fazer uma ‘faxina trabalhista’. Efetivada essa macabra estratégia em limpar as áreas, precariza-se o trabalho. Para que nenhum “bug” ocorra, a brilhante diretoria já pensou na solução final: a subsidiária Cobra. Inclusive alterou o estatuto e o nome da empresa, que agora se denomina BB Tecnologia e Serviços.
A ‘nova’ empresa tem como objeto, diz o item K do artigo 2º, ser correspondente bancário. Mas, nada foi feito sem anuência das autoridades competentes. O estatuto foi mudado com base na resolução 3954 do Banco Central.
Que fazer? Resistir. Sempre. O Sindicato já estuda quais medidas adotar. Uma delas, está definida: mobilização contra esse processo que pretende terceirizar tudo dentro do Banco que é do Brasil. A Cobra não vai fumar.