Para as entidades representativas dos associados – entre elas, os sindicatos bancários -, o saneamento financeiro da Cassi passava por um amplo processo de negociação. Como construir uma solução para o deficit exigia tempo, as citadas entidades propuseram prorrogar o Memorando de Entendimentos em dois anos, de janeiro deste ano a dezembro de 2022.
Em ofício resposta, enviado no dia 10 de setembro do ano passado, assinado pela Dipes/Direg, o BB destacou que só aceitaria um acordo com base nos parâmetros exigidos pela ANS. Assinado no dia 21 de outubro de 2016, com validade até dezembro de 2019, o Memorando garantiu o aporte extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao Plano Associados; deste valor, o banco contribuiu com 60%, os funcionários com 40%.
Reforma estatutária
Diante da negativa em prorrogar o citado Memorando e com a Cassi sob intervenção de ANS, abre-se o debate sobre a reforma estatutária. Em consulta finalizada no dia 28 de novembro do ano passado, os associados aprovaram a nova proposta de custeio e governança da Cassi, construídas em reuniões entre os representantes da Caixa e a maioria das entidades representativas dos associados ativos e aposentados. “A mudança no estatuto, que foi negociada, salvou a Cassi”, avalia a diretora do Sindicato, Elisa Ferreira, que representa a Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.