O Conselho Deliberativo do Economus, reunido no dia 6 deste mês de novembro, votou as propostas da Diretoria Executiva sobre custeio dos planos Feas (Fundo Economus de Assistência Social) e criação do plano Economus Futuro. Os conselheiros indicados pelo Banco do Brasil votaram favoráveis às propostas; os conselheiros eleitos pelos participantes, votaram contra. Diante do empate, entrou em cena o chamado “Voto de Minerva” do patrocinador. Resultado: aprovado o reajuste de contribuição apenas do participante, que passa de 8% para 15,95%, a partir de 1º de janeiro de 2021, e a criação do citado plano Economus Futuro.
E mais: mantido os pisos de contribuição do Novo Feas, retirado os tetos de contribuição e fechamento para novas adesões, exceto para inclusão de novos dependentes (filho e novo cônjuge).
Economus Futuro: Custeio em regime de cotas, per capita e por faixa etária, com coparticipação em consultas e exames (30%), limitado a 10% por mês do salário bruto do titular (o excedente acumulado será debitado nos meses seguintes) e pagamento de franquia para internações e cirurgias (R$ 750,00). O novo plano não terá subsídio do Fundo Feas e/ou do Banco do Brasil.
Avaliação
As mudanças impostas pelo BB ocorreram em meio ao processo de negociação. A pauta de reivindicações foi entregue na primeira semana de outubro último, mas o banco ainda não marcou a primeira reunião. Para a diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão de Empresa (CEBB), Elisa Ferreira, ”o BB desrespeitou o processo de negociação. É urgente o início das discussões“. Elisa observa que as questões referentes ao plano de saúde dos funcionários do Banco Nossa Caixa (BNC) estão pautadas desde a incorporação em dezembro de 2009 e o BB sempre desconversou, até que recentemente concordou em abrir negociação.
A Federação dos Bancários de SP e MS irá solicitar reunir com o Economus. E a CEBB cobrará do banco imediata negociação e suspensão das alterações.