O objetivo da campanha é proporcionar apoio às mulheres que apresentarem um X vermelho desenhado na palma da mão ou em papel em farmácias, órgãos públicos ou agências bancárias. Mediante a exibição do sinal, as autoridades policiais devem ser acionadas.
Para a diretora do Sindicato, Elisa Ferreira, a adesão do BB à campanha, lançada no dia 10 de junho de 2020, é louvável. “Porém, o banco poderia avançar na implantação do programa de atendimento às suas funcionárias, previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Aliás, alguns bancos já adotaram medidas do citado programa. Já o BB anunciou a adesão, mas nenhuma ação foi encaminhada, segundo informação até o presente momento. O combate à violência doméstica deve ser uma responsabilidade de todos, inclusive do empregador”.
Sindicato: canal de apoio
Oito cláusulas da CCT (da 48ª à 55ª) garantem prevenção, apoio e acompanhamento às bancárias vítimas de violência doméstica e familiar. O programa foi conquistado em março de 2020 e incorporado à CCT em setembro do mesmo ano. Entre as medidas de apoio, realocação para outra dependência (garantindo sigilo de informações sobre a transferência) e ofertas de linha de crédito/financiamento especial.
Com base na CCT, o Sindicato criou um canal de apoio, lançado no dia 8 de março deste ano (Dia Internacional da Mulher). Está assegurada a confidencialidade de toda denúncia. A bancária terá respaldo em várias áreas; entre elas, jurídica e trabalhista.
Como denunciar: envie e-mail para mulhernaocale@bancarioscampinas.org.br ou mensagem via WhatsApp: (19) 99883-7986.