A Comissão de Empresa (CE), que representa os sindicatos, defendeu a ampliação do teletrabalho, melhorias e não retrocesso nos critérios de avaliação do programa de Gestão de Desempenho Profissional (GDP) e anistia do Banco de Horas Negativas, durante a nona rodada de negociação da pauta específica com o Banco do Brasil, realizada nesta terça-feira, 23 de agosto.
Teletrabalho
A CEBB reivindicou a definição urgente do cronograma para ampliação do percentual de funcionários e dos dias da semana em teletrabalho. E mais: A CEBB destacou que o BB já distribuiu equipamentos móveis para funcionários de diversas áreas e criou um plano de contingência home office em casos de greve da categoria, mas não usa a mesma capacidade de organização para ampliar o teletrabalho.
No acordo vigente, os funcionários só poderão trabalhar em home office por dois dias na semana ou o seu equivalente mensal. Cada departamento pode ter, por dia, ausência de, no máximo, 30% dos seus funcionários em teletrabalho, levando em consideração ausências físicas programadas, como férias e abonos.
GDP: O banco voltou a propor apenas um ciclo avaliatório para descomissionar. O aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), em vigor, estabelece três ciclos consecutivos.
Banco de horas negativas
Segundo o BB, 20.912 funcionários ainda devem ao Banco de Horas Negativas, em decorrência do acordo coletivo de Trabalho Emergencial da Covid-19. A proposta do BB é que o acordo para pagar as horas negativas seja prorrogado por mais 18 meses e cumprido em até duas horas acima da carga horária diária de trabalho.
Opinião: Para a diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEBB, Elisa Ferreira, “o problema das horas negativas é complexo para situações heterogêneas, porque são vários grupos, várias situações”. Só prorrogar não dá conta da situação”.
Fonte: Contraf-CUT