Participaram do encontro, representantes do Comando Nacional dos Bancários, assessorado pelo Coletivo de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Entre os temas abordados está o aditivo da cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata da prevenção de conflitos e assédio moral no local de trabalho e dos canais de denúncia.
O movimento sindical cobra um melhor fluxo para dar tranquilidade ao denunciante para procurar os canais disponíveis, com garantia de sigilo e resolutividade da queixa.
A Fenaban se comprometeu a responder a proposta sobre fluxo apresentada, garantindo sigilo e medidas contra o assédio, como cursos para gestores e a criação de uma comissão bipartite para apuração das denúncias.
Ainda sobre a cláusula 61, os trabalhadores reivindicam a atualização dos mecanismos de prevenção de conflito no ambiente de trabalho. A representação pede que o texto da mesma, seja modernizada, pois é antiga.
Canal de atendimento e acolhimento
Outra reivindicação dos representantes dos trabalhadores é a criação de um canal de atendimento humanizado com um fluxo transparente e descomplicado, com informações do que fazer em caso de necessidade de afastamento.
A Fenaban ficou de a apresentar uma proposta de fluxograma para ser debatido em nova reunião.
PCMSO
Os trabalhadores ainda cobraram melhorias no Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional (PCMSO). Foi solicitado acesso aos dados de afastamento, até para poder sugerir medidas para rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho.
Debates futuros
A próxima reunião da mesa bipartite de saúde ficou agendada para 14 de março, às 10h, em São Paulo. O movimento sindical se comprometeu a apresentar a pesquisa sobre saúde mental e uma proposta de código de conduta e protocolo para fluxo de combate ao assédio moral nos locais de trabalho. (Com informações da Contraf-CUT)