Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, o canal fragiliza o empregado e o coloca sob suspeita de qualquer ordem. Dentre as opções que constam do formulário de denúncia, na pergunta “Como tomou conhecimento deste fato/transgressão?”, as respostas podem ser “ouvi falar”, “ouvi por acaso”, “um colega de trabalho me contou”. Takemoto critica: “Não há critério. O empregado fica sujeito a qualquer tipo de acusação. O canal é uma forma de perseguição política e ideológica aos empregados”, considerou o presidente da Fenae.
Para o diretor do Sindicato Carlos Augusto Silva (Pipoca), representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), “a primeira denúncia a ser feita é contra a direção da empresa que ignora as reais condições de trabalho dos empregados: falta de pessoal, falhas nos sistemas e as metas quase sempre abusivas. Nossa resposta virá na forma de mobilização e luta, não aceitaremos calados a esses desmandos.”
Fonte: Contraf-CUT