Manifestações em defesa de pautas autoritárias, em sintonia com o discurso golpista do presidente Jair Bolsonaro, estão marcadas para este 7 de setembro, feriado da independência do Brasil. Entre as bandeiras bolsonaristas, a destituição de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), invasão do Senado, violência contra autoridades públicas, ataques ao sistema de urna eletrônica e intervenção militar.
A prevista marcha da insensatez, acontecerá depois do patético ensaio geral de golpe de Estado, com desfile de blindados pelas ruas de Brasília no dia 10 de agosto; a também chamada ‘tanqueata’ em tempos de motociatas.
Rejeitado por 51% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha de julho, o presidente Jair Bolsonaro insiste em instalar o caos no país. Em meio a crise sanitária, econômica e institucional, conclama a população a comprar fuzis. Nada faz diante de 15 milhões de desempregados, de 30 milhões de pessoas na miséria, de 19 milhões padecendo de fome crônica, de uma inflação acima de 8% ano e de risco de apagão. Sem falar na sabotagem à importação de vacinas contra à Covid-19, doença que já ceifou a vida de mais de 580 mil brasileiros.
Às vésperas de mais uma aventura do capitão reformado do Exército, mais especificamente no final do mês de agosto, a elite econômica (empresários e banqueiros) anunciou o lançamento de um manifesto intitulado “A Praça é dos Três Poderes”, posteriormente adiado. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em nota emitida no dia 2 deste mês de setembro, reafirma o apoio ao manifesto que defende a harmonia institucional no país.
O que fazer diante da ameaça de retrocesso, de rupturas institucionais? Condenar com veemência o golpismo, defender o Estado Democrático de Direito, Nesse sentido, a diretoria do Sindicato convida a categoria a participar da manifestação organizada pelos centrais sindicais em Campinas, junto com o Grito dos Excluídos convocado pelo Igreja Católica e movimentos sociais.
Viva a democracia.
A Diretoria
6 de setembro de 2021