Os sindicatos realizam Dia Nacional de Luta contra o novo plano de comissões, também conhecido por “Plano de Funções de Confiança e de Funções Gratificadas”, implantado de forma unilateral pelo Banco do Brasil, no próximo dia 20. A mobilização nacional foi definida em reunião da Contraf-CUT com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEE), realizada hoje (07/02), em São Paulo. “A decisão aprovada contempla o compromisso assumido pelo Sindicato durante plenária realizada no último dia 30 na sede, que contou com a participação de 110 funcionários. Ou seja, deflagração de luta em todas as frentes, incluindo ação na Justiça e mobilização em todo o país. A plenária entendeu que, sob pressão nacional, o BB poderá abrir negociação e reavaliar o novo plano, implantado sem discussão alguma com os representantes dos funcionários”, destaca o presidente do Sindicato e integrante da CEE BB, Jeferson Boava, que participou da reunião realizada hoje.
Justiça prorroga prazo
Como já divulgado, a juíza Ana Lúcia Cogo Casari Castanho Ferreira, da 7ª Vara do Trabalho de Campinas, concedeu no último dia 31 liminar que prorroga até o dia 6 de março o prazo para os funcionários enquadrados como Função de Confiança (FC) se manifestar sobre o termo de posse, adesão ao novo “Plano de Funções de Confiança e de Funções Gratificadas”, em ação ingressada pelo Sindicato no mesmo dia. Implantado unilateralmente no último dia 28, o Banco do Brasil havia definido prazo até o dia 4 deste mês de fevereiro.
Em sua sentença, a juíza Ana Lúcia considera que “…não se apresenta razoável o prazo dado pela reclamada de 28/01/13 a 04/02/2013 para os bancários analisarem detidamente o novo plano de cargos e salários instituído, com substancial alteração dos contratos de trabalho”. Em outro trecho, diz a juíza: “…Determino que a reclamada abstenha-se de exigir a manifestação dos substituídos antes da data de 06/03/2013 inclusive, sob pena de multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) pelo ato de desobediência à presente ordem judicial, mais multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pela continuidade do descumprimento”.