O Banco do Brasil se comprometeu em discutir com os sindicatos o processo de reestruturação da CSO (Centro de Suporte Operacional) e da CSL (Centro de Suporte e Logística). A garantia foi dada durante rodada de negociação com os sindicatos, federações e Contraf-CUT, no último dia 13, em Brasília. Segundo informou a Dinop na mesa, nenhum prefixo será fechado. Durante o processo de reestruturação, ainda segundo a Dinop, haverá um aumento de unidades no país: 17 regionais e 12 centros. A reestruturação visa qualificar os processos e as pessoas envolvidas. Os representantes do BB informaram ainda que algumas unidades vão ganhar serviços e outras perderão, mas que todas terão processos específicos a realizar.
A reestruturação, ainda de acordo com o BB, não será baseada em cortes orçamentários. E mais: o processo não será realizado de forma rápida, podendo se estender por dois anos. “Exigimos que o processo seja transparente”, destaca o presidente do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão Executiva dos Funcionários do BB, Jeferson Boava, que participou da rodada de negociação. Inclusive a Federação, da qual Jeferson é secretário-geral, solicitou à Diref/Colet a configuração da estrutura física dos departamentos em cada localidade pertencente à base da entidade sindical; incluindo Campinas. Além da nova configuração, a Federação quer um quadro comparativo da situação atual e futura.
Gestão da Dipes
Os sindicatos apontaram diversos problemas de assédio moral e discriminação por parte do BB aos funcionários que participaram da greve em setembro último. A Contraf-CUT, vale destacar, entrou com representação ao Ministério Público do Trabalho (MPT), em defesa dos direitos dos funcionários (veja matéria na página 3). Os sindicatos denunciaram ainda vários problemas causados nos últimos meses a partir da Dipes, como a suspensão das posses de concursados, prejudicando cidadãos que já estavam em fase de qualificação para assumir função no Banco
Aprimoramento (PAF)
Após a apresentação do novo programa, implantado no último dia 7, os sindicatos protestaram contra a decisão unilateral do BB em cortar a verba de aprimoramento proposta aos bancários em 2011, no valor de R$ 215,00.
Jornada de 6 horas
Os sindicatos exigiram uma reunião específica para debater o novo plano de funções comissionadas de 6 horas antes da implantação até janeiro de 2013. “Esse debate deve ocorrer o mais breve possível. Afinal, os funcionários estão apreensivos”, frisa o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.
Conselho de Administração
Os sindicatos reivindicaram uma mesa de negociação para definir o processo de eleição do representante dos funcionários e estabelecer calendário do processo eleitoral, atendendo à legislação em vigor.
Segurança bancária
As entidades sindicais denunciaram o processo de redução de vigilantes nas dependências do Banco do Brasil.
“Atos de gestão”
Os sindicatos criticaram e cobraram o fim dos descomissionamentos por “atos de gestão”. Os funcionários têm direito a três avaliações, conforme assegura o Aditivo à CCT (acordo coletivo).
PLR 2012
A Contraf-CUT pediu ao banco que responda o ofício enviado no último dia 9 de outubro cobrando esclarecimentos sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do primeiro semestre de 2012, principalmente em relação ao Módulo Bônus. O BB prometeu encaminhar uma resposta prestando os esclarecimentos solicitados.
Cassi: liberação – Durante a negociação a Contraf-CUT e a diretora eleita para Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Mirian Fochi, protocolaram um ofício reivindicando a liberação dos conselheiros dos Conselhos de Usuários da Cassi de todas as unidades do país, que estão lotados em agências e departamentos, para as reuniões mensais dos conselhos. Fonte: Contraf-CUT
26/11/2012
Reestruturação da CSO e CSL será discutida com sindicatos
Banco do Brasil