A proposta global para promoção por mérito apresentada pela Caixa Federal no último dia 12, durante reunião da Comissão Paritária que debateu a sistemática de avaliação para o ano base 2012, visando a promoção de janeiro de 2013, é um verdadeiro retrocesso. A Caixa Federal, por exemplo, quer que o empregado complete 365 dias de trabalho para ser avaliado e promovido; quer também mudar os pesos das modalidades de avaliação subjetiva e da linha de corte. As modalidades da avaliação subjetiva, que hoje possuem o mesmo peso, passariam a ter a seguinte conformação: 40% para a avaliação do gestor, 30% para a avaliação dos pares e 30% para a autoavaliação. A linha de corte, hoje em 8,2 pontos, passaria a ser pela média nacional, que foi de 9,15 na última avaliação. A Caixa Federal quer ainda inverter os pesos conferidos aos critérios de avaliação: os critérios subjetivos passariam a pesar 60% e os objetivos 40%. “Sem falar que a Caixa Federal propõe alterar os fatores de avaliação, incluindo critérios de orientação ao resultado. O que não podemos aceitar, pois representa nítido vínculo às metas”, destaca o diretor do Sindicato, Gabriel Musso, que representou a Federação dos Bancários de SP e MS. A Comissão paritária volta a se reunir em breve.
19/03/2012
CEF: Proposta para promoção por mérito representa retrocesso
Caixa Federal