Na terceira rodada de negociação da campanha salarial, realizada no último dia 11, a Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) negou a criação de medidas de garantia de emprego. Segundo as financeiras, a legislação e a própria convenção coletiva são suficientes. Negou também reduzir a jornada de trabalho. No debate sobre as questões de saúde, Comissão de Negociação dos financiários cobrou medidas relacionadas à prevenção de doenças ocupacionais e acidentes, exigiu a emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), para toda e qualquer ocorrência, além de desenvolvimento de programa que promova a saúde do trabalhador. A Fenacrefi alegou ser difícil normatizar essas questões para todas as instituições do setor.
A Comissão dos financiários reivindicou também a isonomia de direitos para os afastados por motivo de doença ou acidente de trabalho. Cobrou ainda a complementação salarial no caso de afastamento por 24 meses (hoje é 18) e reivindicou antecipação salarial na data do pagamento, nos casos em que ainda não tenha havido o deferimento do pedido de licença pelo INSS – como já acontece entre os bancários, e criação de plano odontológico. A resposta da Fenacrefi ficou para a próxima rodada, que será no dia 22.
A Fenacrefi concordou em manter a mesa paritária sobre saúde, nos moldes atuais e apresentou proposta de criação de um programa de readaptação e reabilitação profissional, que volta a ser debatido na próxima rodada.
Reajuste – Na rodada do dia 22 serão negociadas as questões econômicas.