Caixa reduz números de referências e oferece cala-boca. Assembléia dia 26
19/06/2008
Nova proposta avança pouco
Caixa reduz números de referências e oferece cala-boca. Assembléia dia 26
A proposta final para a unificação das tabelas do PCS da Carreira Administrativa, apresentada pela Caixa Econômica Federal no último dia 18, durante rodada de negociação com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) na sede da Contraf-CUT, avança pouco. Apesar de reduzir o número de referências, passando de 72 para 48 (os empregados reivindicam 36), a Caixa aceita apenas a migração dos empregados que saldarem o REG/Replan. O que difere da contraproposta dos empregados. Mas isso não é tudo. Negou, mais uma vez, 1 delta a cada dois anos para quem não recebeu promoção. Pior que essa negativa, foi a contraproposta, um verdadeiro cala-boca. A Caixa concorda em pagar uma Parcela Indenizatória para todos os empregados, que varia de R$ 311,00 a R$ 8 mil (baseado num cálculo que combina o salário padrão da nova tabela com o tempo de serviço). Só que tem dois grandes problemas: 1) quita eventuais direitos e ações judiciais que versem sobre o PCS; 2) como tem caráter indenizatório, o valor da parcela na terá reflexo na carreira, não integra o salário. Outro problema é a promoção por mérito que, segundo a Caixa, seria de 0 a 2 deltas, resultante de avaliação por desempenho individual a cada ano civil. A plenária que aprovou a contraproposta dos empregados, realizada no dia 16 de maio em Brasília, definiu 1 a 2 deltas. Quanto à promoção por antiguidade, ficou em 1 delta a cada dois anos. A contraproposta manteve o piso e teto apresentado anteriormente (R$ 1.244,00 e R$ 3.700,00), com interstício de 2,35%. O diretor do sindicato e empregado da Caixa, Sílvio Kuniyoshi, participou da negociação como representante da Federação dos Bancários de SP e MS.
Assembléia dia 26 discute contraproposta da CEF