Os gestores de agências do Banco Nossa Caixa, na região de Campinas, adotaram uma ‘nova’ estratégia no relacionamento com seus comandados que se resume em desqualificá-los. Um bom exemplo desse completo desrespeito ocorre no concurso interno. O processo consiste numa entrevista com um técnico da área. Até aí, tudo dentro da normalidade. Só que agora a entrevista tornou-se pública; ou seja, é acompanhada pari passu pelas chefias imediatas. Resultado: a maioria dos candidatos é considerada INCAPAZ para a função pleiteada. O que configura, na melhor das hipóteses, assédio moral. Sem falar que processo seletivo nesses moldes, sem critérios estabelecidos, deixa no ar algum ‘esquema’, seleção ‘viciada’, ‘cartas marcadas’. Mas isso não é tudo. Os “não eleitos” passam, da noite para o dia, a serem persona non grata, despreparados. Inclusive são afastados das funções que exerciam há anos e, vale lembrar, indicados pelos próprios gestores. Tratados, na verdade, como se nunca tivessem méritos para ocupar aquelas funções. Em outros termos, fere por completo a auto-estima dos funcionários. Na avaliação da diretora do nosso sindicato e funcionária da Nossa Caixa, Renata Freire, “o baixo aproveitamento no concurso interno sugere que o referido processo tem problemas. É difícil aceitar que a maioria não está qualificada”.
Saúde
Saúde
– Outro grave problema é a pressão sobre os funcionários que retornaram ao trabalho depois de um período de afastamento para tratamento de saúde. Não bastasse o retorno imposto pelo INSS – muitas vezes o trabalhador permanece sem condições para o trabalho -, o funcionário recebe instrução para assumir a mesma função ou algum tipo de trabalho incompatível com seu estado de saúde. E tem mais. Os gestores distribuem carta de advertência como Papai Noel distribui balas às crianças. “Custa alguma coisa, antes dessa medida drástica, conversar com o funcionário?”, pondera a diretora do nosso sindicato e funcionária da Nossa Caixa, Cida.
SEEB_Campinas – Um Sindicato de Luta